Junho 2020 vol. 6 num. 3 - VII Congresso Médico Universitário São Camilo
Artigo - Open Access.
UM PANORAMA DO ESCORPIONISMO NO BRASIL
UM PANORAMA DO ESCORPIONISMO NO BRASIL
Germino, Caterina ; Waragaya, Ana Ruthe Harue ; Rodrigues, Isabella da Silva ; Zanetta, Sérgio Fernando Rodrigues ;
Artigo:
INTRODUÇÃO:O escorpião Tityus serrulatus (escorpião amarelo) é a espécie que causa mais acidentes. No passado essa espécie era restrita em Minas Gerais, mas hoje é encontrada em Estados do Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. O escorpionismo é um problema de saúde pública por conta da alta incidência. Além disso, esses animais possuem alta adaptação ao ambiente antrópico, que favorece a sua proliferação, aumentando a incidência em áreas urbanas. Esse aumento reflete os altos índices de infestação por escorpiões. OBJETIVO: Identificar o panorama do escorpionismo no Brasil. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados “PubMed”, “Scielo”, “Lilacs” e “Medline”, sendo utilizados os seguintes descritores “Scorpionism” and “Accident” and “Sting”, sendo encontrados 115 artigos, sendo os critérios de inclusão ano de publicação (últimos 25 anos), Brasil e de exclusão adequação ao objetivo, artigos repetidos, relatos de caso e revisão de literatura. Resultando em 15 artigos. RESULTADOS: O aumento da incidência de escorpionismo em áreas urbanas está diretamente relacionado à alta adaptação desses animais ao ambiente humano, uma vez que não há predadores naturais. Podemos perceber uma predominância dos casos no sexo masculino, faixa etária de 20 a 30 anos, já entre as crianças é de 5 a 9 anos. Além disso, a maior ocorrência foi na área urbana, que na rural, no intra ou peridomicílio, com distribuição sazonal nos estados do Sul e Sudeste nos meses quentes e chuvosos, mas praticamente uniforme ao longo do ano no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A maioria dos acidentes ocorrem no período diurno e os membros acometidos são, principalmente, os superiores. A evolução para óbito é relatada nos casos de atraso de uma hora para o primeiro atendimento e demora para a ministração do soro. CONCLUSÃO: Há uma relação entre o aumento da incidência de acidentes com escorpiões e a urbanização, pois a rápida e descontrolada urbanização destruiu o habitat natural do escorpião amarelo e criou um ambiente com alimentos e sem predadores, o que propiciou sua exponencial proliferação, além de não ser mais restrita à Minas Gerais. Os indivíduos mais afetados são homens, na faixa etária de 20-30 anos e aqueles que moram em cidades urbanizadas.
Artigo:
INTRODUÇÃO:O escorpião Tityus serrulatus (escorpião amarelo) é a espécie que causa mais acidentes. No passado essa espécie era restrita em Minas Gerais, mas hoje é encontrada em Estados do Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. O escorpionismo é um problema de saúde pública por conta da alta incidência. Além disso, esses animais possuem alta adaptação ao ambiente antrópico, que favorece a sua proliferação, aumentando a incidência em áreas urbanas. Esse aumento reflete os altos índices de infestação por escorpiões. OBJETIVO: Identificar o panorama do escorpionismo no Brasil. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados “PubMed”, “Scielo”, “Lilacs” e “Medline”, sendo utilizados os seguintes descritores “Scorpionism” and “Accident” and “Sting”, sendo encontrados 115 artigos, sendo os critérios de inclusão ano de publicação (últimos 25 anos), Brasil e de exclusão adequação ao objetivo, artigos repetidos, relatos de caso e revisão de literatura. Resultando em 15 artigos. RESULTADOS: O aumento da incidência de escorpionismo em áreas urbanas está diretamente relacionado à alta adaptação desses animais ao ambiente humano, uma vez que não há predadores naturais. Podemos perceber uma predominância dos casos no sexo masculino, faixa etária de 20 a 30 anos, já entre as crianças é de 5 a 9 anos. Além disso, a maior ocorrência foi na área urbana, que na rural, no intra ou peridomicílio, com distribuição sazonal nos estados do Sul e Sudeste nos meses quentes e chuvosos, mas praticamente uniforme ao longo do ano no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A maioria dos acidentes ocorrem no período diurno e os membros acometidos são, principalmente, os superiores. A evolução para óbito é relatada nos casos de atraso de uma hora para o primeiro atendimento e demora para a ministração do soro. CONCLUSÃO: Há uma relação entre o aumento da incidência de acidentes com escorpiões e a urbanização, pois a rápida e descontrolada urbanização destruiu o habitat natural do escorpião amarelo e criou um ambiente com alimentos e sem predadores, o que propiciou sua exponencial proliferação, além de não ser mais restrita à Minas Gerais. Os indivíduos mais afetados são homens, na faixa etária de 20-30 anos e aqueles que moram em cidades urbanizadas.
Palavras-chave: “ESCORPIONISMO”, “BRASIL”,
Palavras-chave: “ESCORPIONISMO”, “BRASIL”,
DOI: 10.5151/comsuc2019-20
Referências bibliográficas
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Como citar:
Germino, Caterina; Waragaya, Ana Ruthe Harue; Rodrigues, Isabella da Silva; Zanetta, Sérgio Fernando Rodrigues; "UM PANORAMA DO ESCORPIONISMO NO BRASIL", p. 225-237 . In: Anais do VII Congresso Médico Universitário São Camilo.
São Paulo: Blucher,
2020.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/comsuc2019-20
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