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Justificativa 

A alimentação e nutrição da criança tem desafios ao longo do desenvolvimento. As práticas e rotinas alimentares adotadas pelos pais em relação ao momento das refeições podem intensificar problemas alimentares nos filhos.

Objetivo(s)

Identificar utilização de distratores, frequência de refeições em família, práticas coercitivas, tipo de cardápio e estilo parental.

 

Método(s)

Investigação transversal em 251 famílias com queixas de dificuldades alimentares. Foi realizado análise de mediação e o efeito direto do uso de distratores nos resultados das refeições em família foi estimado por meio da regressão do uso de distratores (coeficiente C')

 

Resultado(s)

O uso de distração foi verificada em 68,1%. Crianças que usam distratores apresentara dificuldade alimentar mais cedo (M=14,74; IC 95% 12,15, 17,33 meses) em comparação com crianças que não usavam (M=22,09; IC 95% 16,23 , 27,95 meses). A maioria dos pais foi identificado como indulgente (n=68, 32,38%) seguido de autoritário (n=67, 31,90 %). Crianças que não usam distratores compartilham mais refeições em família (M=8,07; IC95% 6,02.9,52) do que as que usam (M=5,14; IC 95% 4,13, 6,15). O não uso de distratores foi mais prevalente em crianças que comem simultaneamente com ambos os pais (42,11%) com o mesmo cardápio (56,0%). Crianças mais forçadas a comer, usam mais distratores (51,61%) em comparação com as que não usam (28,79%)

 

Conclusão(ões)

Constatou-se que o uso da distração está associada a práticas que podem intensificar ainda mais o ambiente de refeição e as dificuldades alimentares encontradas nas crianças que estão e fase de desenvolvimento do comportamento alimentar.