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As biotecnologias relacionadas com as energias renováveis, tais como os biocombustíveis obtidos de fontes residuais, de baixo custo, e que representem tecnologias limpas, tornaram uma solução para os problemas ambientais. Diante disso, objetivou-se analisar a produção de xilanases pelo fungo EA 1.3.1 utilizando resíduos agroindustriais. O fungo em estudo foi inoculado em meio de cultura submerso Khanna, enriquecido com solução de sais CP, extrato de levedura como fonte de nitrogênio, e resíduos agroindustriais como fonte de carbono, sendo mantido à 30°C, em estado estacionário, durante quatro dias. A atividade xilanásica foi determinada pela formação dos açúcares redutores pela hidrólise do substrato xilana beechwood 1% (m/v) em tampão acetato de sódio 100 mM, pH 5,5, à 55ºC, utilizando-se o ácido 3?,5?dinitrosalicílico como agente colorimétrico. Observou-se que o fungo EA 1.3.1 produziu xilanases com maiores níveis de atividade quando o micro-organismo foi cultivado em meio contendo farelo de trigo com 25,63 U.mL-1, quando comparada com as outras fontes testadas. Vale citar que, a palha de cana-de-açúcar (17,12 U.mL-1) e semente de abóbora (12,63 U.mL-1) também favoreceram a síntese enzimática e, portanto, podem ser utilizadas como fontes alternativas para a produção de xilanases pelo fungo EA1.3.1. Conclui-se que a produção de xilanases foi favoravelmente induzida por farelo trigo, bem como resíduos industriais, sendo essa uma importante alternativa para agregar valor a esses resíduos.