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VIOLÊNCIA SEXUAL EM CRIANÇAS DE ATÉ 10 ANOS: ANÁLISE DOS DADOS DE 2021 A 2023 NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO.

VIOLÊNCIA SEXUAL EM CRIANÇAS DE ATÉ 10 ANOS: ANÁLISE DOS DADOS DE 2021 A 2023 NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO.

Cavinato, Kethlen Torres ; Moreira, Jasminy Gonçalves ; Caldeira, Eduarda de Sousa Antunes ; Martins, Suzany Lima Ferreira ;

Medicina:

"INTRODUÇÃO A violência sexual na infância é um problema global em que a maioria dos casos são subnotificados dificultando o rastreio e prevenção. O município de São Paulo representou 20,7% dos casos notificados no estado no período do estudo, sendo o mais relevante no País. OBJETIVO Analisar e correlacionar os dados obtidos através do DATASUS de crianças que sofreram violência sexual de 2021 a 2023.METODOLOGIA Estudo ecológico descritivo. Os dados ano, número de casos, idade e sexo da criança, vínculo do agressor com a criança, foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN, por meio do DATASUS.RESULTADOS 8667 crianças menores de 10 anos sofreram violência sexual neste município. A faixa etária de maior destaque foi de 6 a 10 anos com 45.3%, vale ressaltar, que em segundo lugar vem a faixa etária de 1 a 3 anos com 27.4% dos casos. O número de casos em 2023 representou quase metade do total com 46%. A taxa de aumento de 2022 para 2023 teve um salto alarmante de 39%. O sexo feminino representou 82%. Os vínculos de relevância foram amigos e conhecidos com 2130 dos agressores (26,6%), outros vínculos com 1976 (23%) e Pai com 1688 (19,5%), incluso nisso, crianças com menos de 1 de ano e de 1 a 3 anos, o próprio Pai ficou com maior número, com 60 casos dos 301 notificados e 630 dos 2372 casos, respectivamente. O estupro foi o tipo de violência mais cometida 57,5%, e, em menores de um ano, teve a taxa mais alta de 63%.CONCLUSÕES O crescimento no número de casos levanta uma dúvida; a violência sexual infantil tem aumentado ou o que tem aumentado é sua denúncia e notificação? A educação infantil sobre o próprio corpo e sobre como denunciar tem sido uma eficaz forma de combate nos últimos anos devendo ser reforçada em todos os âmbitos infantis."

Medicina:

"INTRODUÇÃO A violência sexual na infância é um problema global em que a maioria dos casos são subnotificados dificultando o rastreio e prevenção. O município de São Paulo representou 20,7% dos casos notificados no estado no período do estudo, sendo o mais relevante no País. OBJETIVO Analisar e correlacionar os dados obtidos através do DATASUS de crianças que sofreram violência sexual de 2021 a 2023.METODOLOGIA Estudo ecológico descritivo. Os dados ano, número de casos, idade e sexo da criança, vínculo do agressor com a criança, foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN, por meio do DATASUS.RESULTADOS 8667 crianças menores de 10 anos sofreram violência sexual neste município. A faixa etária de maior destaque foi de 6 a 10 anos com 45.3%, vale ressaltar, que em segundo lugar vem a faixa etária de 1 a 3 anos com 27.4% dos casos. O número de casos em 2023 representou quase metade do total com 46%. A taxa de aumento de 2022 para 2023 teve um salto alarmante de 39%. O sexo feminino representou 82%. Os vínculos de relevância foram amigos e conhecidos com 2130 dos agressores (26,6%), outros vínculos com 1976 (23%) e Pai com 1688 (19,5%), incluso nisso, crianças com menos de 1 de ano e de 1 a 3 anos, o próprio Pai ficou com maior número, com 60 casos dos 301 notificados e 630 dos 2372 casos, respectivamente. O estupro foi o tipo de violência mais cometida 57,5%, e, em menores de um ano, teve a taxa mais alta de 63%.CONCLUSÕES O crescimento no número de casos levanta uma dúvida; a violência sexual infantil tem aumentado ou o que tem aumentado é sua denúncia e notificação? A educação infantil sobre o próprio corpo e sobre como denunciar tem sido uma eficaz forma de combate nos últimos anos devendo ser reforçada em todos os âmbitos infantis."

Palavras-chave: criança, violencia sexual, abuso sexual infantil,

Palavras-chave: criança, violencia sexual, abuso sexual infantil,

DOI: 10.5151/sabara2024-3036

Referências bibliográficas
  • [1] " Chiang L, Miedema S, Saul J, et al Successful child sexual violence prevention efforts start with data: how the Violence Against Children and Youth Survey helped curb the tide of child sexual violence in 20 countries BMJ Paediatrics Open 2024;8:e002497. doi: 10.1136/bmjpo-2024-002497
  • [2] Kuo, J.Yc. Responses of Early Childhood Educators to Children’s Interpersonal Sexual Behaviors. Arch Sex Behav 53, 383–394 (2024). DOI 10.1007/s10508-023-02686-4
  • [3] Kjersti Draugedalen, Helle Kleive, Øystein Grov, Preventing harmful sexual behavior in primary schools: Barriers and solutions, Child Abuse & Neglect, Volume 121, 2021,105295, ISSN 0145-2134, https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2021.105295.
  • [4] Kaplan, Dana M. MD; Moore, Jessica L.; Hirway, Priyadarshini; et al A Comprehensive Pediatric Acute Sexual Assault Protocol: From Emergency Department to Outpatient Follow-up. Pediatric Emergency Care 37(2):p 62-69, February 2021. DOI 10.1097/PEC.0000000000001652
  • [5] Casas-Muñoz A, Carranza-Neira J, Intebi I, et al Abordaje de la violencia sexual infantil: un llamado a la acción para los profesionales de América Latina. Revista Panamericana de Salud Pública 2023. ISSN 1680 5348 DOI 10.26633/RPSP.2023.54"
Como citar:

Cavinato, Kethlen Torres; Moreira, Jasminy Gonçalves; Caldeira, Eduarda de Sousa Antunes; Martins, Suzany Lima Ferreira; "VIOLÊNCIA SEXUAL EM CRIANÇAS DE ATÉ 10 ANOS: ANÁLISE DOS DADOS DE 2021 A 2023 NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO.", p. 207-209 . In: Anais do 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil. São Paulo: Blucher, 2024.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/sabara2024-3036

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