• 26 - 28 out. 2022
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Site do evento

Comissão organizadora

  • Almir Mirabeau
  • Barbara Szaniecki
  • Carolina Noury
  • Ligia Medeiros
  • Sydney Freitas
  • André Beltrão
  • Eliana Formiga
  • Isabella Perrotta
  • Joana Contino
  • Leonardo Marques

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Dezembro 2022 vol. 10 num. 5

Idioma principal | Segundo idioma

14º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design

14º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em

Artigos

Articles

01. Design no Brasil: quantificação e qualificação

01. Design no Brasil: quantificação e qualificação

02. Design: história e teoria

02. Design: história e teoria

03. Design e tecnologia

03. Design e tecnologia

04. Design e educação

04. Design e educação

05. Design e sociedade

05. Design e sociedade

06. Práticas e ferramentas do design

06. Práticas e ferramentas do design

07. Design e novas economias

07. Design e novas economias

08. Organizações, negócios e inovação

08. Organizações, negócios e inovação

Conversações

Conversações

o desenho do campo

Pela primeira vez, o P&D Design apresenta um tema: o desenho do campo. Este evoca a ideia de um campo que se faz reconhecível, mas que, ao se ajustar a mudanças, evolui e ganha novos contornos. Profundas alterações ocorridas ao longo da segunda metade do século 20 – o aumento significativo da participação do setor de serviços na economia mundial e a introdução radical da tecnologia digital, por exemplo – ampliaram a demanda por projeto, aqui compreendido em sua dimensão mais fundamental, em escala sempre crescente. Considerando a sua conformação identitária em princípios do século 20, reiterada nos anos 1950/60 pela escola de Ulm, foi a partir desta última que se pôde definir a ação projetual do designer como a apropriação compreensiva de um problema, que lida com a antecipação dos impactos gerados por essa ação, agregados valores na ordem da estética, da ética e da técnica. Naquela ocasião, evidenciou-se o método como prática e instrumento de análise dos modos de agir frente a situações-problema a serem modificadas. Assim, desde os anos 1950, começou a se delinear a reflexão que constitui a base teórica do campo, hoje multiplicada diante dos desafios econômicos surgidos mais recentemente, diante da crescente complexidade social, tecnológica e ambiental.
Essas novas circunstâncias passaram a exigir uma adequação dos recursos projetivos utilizados até então, o que supera em muito o simples translado de noções ou habilidades anteriormente estabelecidas. Para enfrentar questões relativas à configuração de serviços ou mesmo de organizações e políticas públicas, não é suficiente recorrer a instrumentos e práticas tradicionais. Problemas que envolvem tecnologias digitais e sua interação com o usuário conduziram a automação a um protagonismo até então desconhecido ao longo do processo projetivo. A necessidade por compreensão das relações sociais em contextos específicos implica em recorrer a conhecimentos até então não instrumentalizados pelo design.
Assim, faz-se necessário reconhecer o que intrinsecamente caracteriza o design para além das circunstâncias temporais. E assim pode ser feito: fazer design implica a compreensão multilateral de um problema, a ser refinada à medida em que se modelam possíveis aproximações à sua solução. Desse modo, naquilo que tanto aproxima nossos interesses de pesquisa quanto os diferencia, é necessário identificar uma base comum de entendimento.
É exatamente nesta perspectiva que o P&D Design 2022 avança, ao refletirmos sobre as ampliações do campo, seja na pesquisa, seja em sua prática, em busca de uma compreensão compartilhada sobre os enquadramentos conceituais a partir dos quais o design tem se desdobrado.

Prof. João de Souza Leite

o desenho do campo

Pela primeira vez, o P&D Design apresenta um tema: o desenho do campo. Este evoca a ideia de um campo que se faz reconhecível, mas que, ao se ajustar a mudanças, evolui e ganha novos contornos. Profundas alterações ocorridas ao longo da segunda metade do século 20 – o aumento significativo da participação do setor de serviços na economia mundial e a introdução radical da tecnologia digital, por exemplo – ampliaram a demanda por projeto, aqui compreendido em sua dimensão mais fundamental, em escala sempre crescente. Considerando a sua conformação identitária em princípios do século 20, reiterada nos anos 1950/60 pela escola de Ulm, foi a partir desta última que se pôde definir a ação projetual do designer como a apropriação compreensiva de um problema, que lida com a antecipação dos impactos gerados por essa ação, agregados valores na ordem da estética, da ética e da técnica. Naquela ocasião, evidenciou-se o método como prática e instrumento de análise dos modos de agir frente a situações-problema a serem modificadas. Assim, desde os anos 1950, começou a se delinear a reflexão que constitui a base teórica do campo, hoje multiplicada diante dos desafios econômicos surgidos mais recentemente, diante da crescente complexidade social, tecnológica e ambiental.
Essas novas circunstâncias passaram a exigir uma adequação dos recursos projetivos utilizados até então, o que supera em muito o simples translado de noções ou habilidades anteriormente estabelecidas. Para enfrentar questões relativas à configuração de serviços ou mesmo de organizações e políticas públicas, não é suficiente recorrer a instrumentos e práticas tradicionais. Problemas que envolvem tecnologias digitais e sua interação com o usuário conduziram a automação a um protagonismo até então desconhecido ao longo do processo projetivo. A necessidade por compreensão das relações sociais em contextos específicos implica em recorrer a conhecimentos até então não instrumentalizados pelo design.
Assim, faz-se necessário reconhecer o que intrinsecamente caracteriza o design para além das circunstâncias temporais. E assim pode ser feito: fazer design implica a compreensão multilateral de um problema, a ser refinada à medida em que se modelam possíveis aproximações à sua solução. Desse modo, naquilo que tanto aproxima nossos interesses de pesquisa quanto os diferencia, é necessário identificar uma base comum de entendimento.
É exatamente nesta perspectiva que o P&D Design 2022 avança, ao refletirmos sobre as ampliações do campo, seja na pesquisa, seja em sua prática, em busca de uma compreensão compartilhada sobre os enquadramentos conceituais a partir dos quais o design tem se desdobrado.

Prof. João de Souza Leite

Realização






Apoio

Realização






Apoio

Coordenação


PPDESDI e ESDI/UERJ
Almir Mirabeau
Barbara Szaniecki 
Carolina Noury
Ligia Medeiros
Sydney Freitas

ESPM/RJ
André Beltrão
Eliana Formiga
Isabella Perrotta 
Joana Contino
Leonardo Marques

Coordenadores de Eixo

1. Design no Brasil: quantificação e qualificação
André Monat
Carla Spinillo
Eugenio Merino
Veranise Jacubowski

2. Design: história e teoria
Giselle Hissa Safar
Helena de Barros
Marcos da Costa Braga
Ronaldo Correa

3. Design e tecnologia
Doris Kosminsky
Tiago Barros Pontes e Silva
Frederick van Amstel

4. Design e educação
Bianca Martins
Cristina Portugal
José Guilherme Santa Rosa
Marcio James Soares Guimarães

5. Design e sociedade
João Sobral
Lilyan Berlim
Ricardo Artur
Rita Ribeiro

6. Práticas e ferramentas do design
Cláudia Marinho
Maria Cristina Ibarra
Mauro Pinheiro
Priscila Farias

7. Design e novas economias
Carla Cipolla
Cyntia Malaguti
Joana Contino
Virginia Cavalcanti

8. Organização, negócios e inovação
André Ribeiro
Dercio Santiago
Karine Freire
Viviane Nunes

Planejamento e Acompanhamento

Alessandra Chazin
Bruna Milam
Fabiana Duffrayer
Yasmin Menezes

Financeiro

Alessandra Chazin

Programação

Bruna Milam
Sarah Huber
Tarcísio Bezerra

Comunicação e tecnologia

Eliseu Amaral
Flávia Menezes
Felipe Grassine
Fernanda Gusmão
Fernanda Vuono
Joana Contino
Paola Vichy
Pedro Menezes
Samuel Otaviano
Sarah Huber
Vinícius Guimarães

Site

Daniela Souto
Samuel Otaviano

Memória

Gustavo Cossio
Paola Vichy

Coordenação


PPDESDI e ESDI/UERJ

Almir Mirabeau
Barbara Szaniecki 
Carolina Noury
Ligia Medeiros
Sydney Freitas

ESPM/RJ

André Beltrão
Eliana Formiga
Isabella Perrotta 
Joana Contino
Leonardo Marques

Coordenadores de Eixo


1. Design no Brasil: quantificação e qualificação

André Monat
Carla Spinillo
Eugenio Merino
Veranise Jacubowski

2. Design: história e teoria

Giselle Hissa Safar
Helena de Barros
Marcos da Costa Braga
Ronaldo Correa

3. Design e tecnologia

Doris Kosminsky
Tiago Barros Pontes e Silva
Frederick van Amstel

4. Design e educação

Bianca Martins
Cristina Portugal
José Guilherme Santa Rosa
Marcio James Soares Guimarães

5. Design e sociedade

João Sobral
Lilyan Berlim
Ricardo Artur
Rita Ribeiro

6. Práticas e ferramentas do design

Cláudia Marinho
Maria Cristina Ibarra
Mauro Pinheiro
Priscila Farias

7. Design e novas economias

Carla Cipolla
Cyntia Malaguti
Joana Contino
Virginia Cavalcanti

8. Organização, negócios e inovação

André Ribeiro
Dercio Santiago
Karine Freire
Viviane Nunes

Planejamento e Acompanhamento

Alessandra Chazin
Bruna Milam
Fabiana Duffrayer
Yasmin Menezes

Financeiro

Alessandra Chazin

Programação

Bruna Milam
Sarah Huber
Tarcísio Bezerra

Comunicação e tecnologia

Eliseu Amaral
Flávia Menezes
Felipe Grassine
Fernanda Gusmão
Fernanda Vuono
Joana Contino
Paola Vichy
Pedro Menezes
Samuel Otaviano
Sarah Huber
Vinícius Guimarães

Site

Daniela Souto
Samuel Otaviano

Memória

Gustavo Cossio
Paola Vichy