Abril 2017 vol. 2 num. 2 - VI Congresso Latino-americano de Formação de Professores de Línguas
Artigo Completo - Open Access.
INTERNACIONALIZAÇÃO, TESTES DE PROFICIÊNCIA EFORMAÇÃO DE PROFESSORES
MIHO, Silvia Regina Gomes ;
Artigo Completo:
Considerando o programa Idiomas sem Fronteiras – IsF - como uma das principais políticas linguísticas atualmente em vigor no Brasil no que se refere à questão das línguas estrangeiras, fica evidente que sua relação com formação de professores é bastante forte e complexa, por vários motivos, entre os quais ressaltam-se os seguintes: 1) a necessidade urgente de se oferecer proficiência de forma institucionalizada e padronizada para nossos estudantes e pesquisadores universitários; 2) aplicar testes de proficiência aceitos internacionalmente.. Este trabalho almeja discutir a centralidade dos exames de proficiência no programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) e sua influência na formação de professores a ele associados. Como abordar os efeitos do ‘washback’ presentes neste programa no que se refere à formação de professores? Qual o perfil de professores de línguas que queremos formar? Como podemos discutir a questão da proficiência em línguas estrangeiras, mais especificamente em língua inglesa, no atual quadro de internacionalização do ensino superior brasileiro? Após um breve panorama das características internas dos testes e de seus possíveis usos em políticas linguísticas, uma das sugestões feitas por este trabalho é a de que uma visão mais detalhada e compreensiva de aspectos políticos, econômicos e ideológicos que empoderam os testes de proficiência deveriam ser mais diretamente trabalhados e discutidos na formação de professores de línguas.
Artigo Completo:
Palavras-chave: testes de proficiência, internacionalização, políticas linguísticas no Brasil,
Palavras-chave: ,
DOI: 10.5151/edupro-clafpl2016-064
Referências bibliográficas
- [1] ABREU LIMA, D. M. E MORAES FILHO, W.M. Languages without borders program: building a Brazilian policy for teaching languages towards internationalization. In: FINARDI, K.R. (org.). English in Brazil: views, policies and programs. Londrina: Eduel, 2016, 97-124
- [2] ALDERSON, C.J. Diagnosing foreign language proficiency: interface between learning and assessment. Continuun Books: New York, 2005.
- [3] ALTBACH, P. Global perspectives in higher education. Baltimore: Johns Hopkins, 2016
- [4] BLOCK, D. Globalization and Language teaching. In: COPELAND, N. Handbook of Language and Globalization. UK: Wiley & Sons, 2013, 377-402
- [5] BLOMMAERT, J. Language Ideology. In: BROWN, K. (editor-in-chief). Encyclopedia of language and linguistics. Second Edition, vol. 6, 510-522. Oxford: Elsevier, 2006.
- [6] BLOMMAERT, J E DONG, J. Language and movement in space. In: COPELAND, N. Handbook of Language and Globalization. UK: Wiley & Sons, 2013. 498-515
- [7] CHAPELLE, A. et al. Building a Validity Argument for the Test of English as Foreign Language. New York: Routledge, 2008.
- [8] COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA. AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS. Disponível em: www.senado.leg.br/atividade/rotinas/materia/getTexto.asp?t=184659&c=PDF...
- [9] FULCHER, G. Test use and political philosophy.” Annual Review of Applied Linguistics, 2009: 3-20.
- [10] FULCHER, G. “The reification of the Common European Framework of Reference.” Edição: Greek Association of Applied Linguistics. 14th International Conference of applied Linguistics. Thessaloniki, 20
- [11] FULCHER, G. Practical Language Testing. New York: Routledge, 2013.
- [12] FULCHER, G. Re-examining language testing: philosophical and social inquiry. New York: ROUTLEDGE, 2015.
- [13] HELLER, M. Language as a resource in the globalized new economy. In: COPELAND, N. (ed). Handbook of Language and Globalization. UK: Wiley & Sons, 2013, 471-497
- [14] LlANTADA, C. Scientific Discourse and the Rhetoric of Globalization The Impact of Culture and Language. London/New York: Continuum International Publishing Co., 2012
- [15] McNAMARA, T. e SHOHAMY, E. Language Tests and Human Rights. International Journal of Applied Linguistics, 2008: 89-95.
- [16] McNAMARA, T. “Managing Learning: Authority and Language Assessment.” In: Global Perspectives, Local Initiatives, 39-51. 2009.
- [17] ______________. “ The use of language tests in the service of policy: issues od validity.” Revue française de linguistique appliquée , 2010: 7-23.
- [18] MEC, Ministério da Educação -. Ciência sem fronteiras. 28 de 09 de 2016. http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/o-programa.. Acesso em 10/12/2016
- [19] MENKEN, K. English learners left behind. Standardized testing as language policy. Clevendon/Buffalo/Toronto: Multilingual Matters, 2008.
- [20] O’LOUGHLIN, K. Developing the assessment literacy of university proficiency test users. Language testing, 30(3) 363-380, 2013. ltj.sagepub.com/
- [21] PARK, J.S. e WEE, L. Markets of English. Linguistic Capital and Language Policy in a globalizing world. New York/London: Routledge, 2012
- [22] PORTARIA NORMATIVA de http://www.cmconsultoria.com.br/imagens/diretorios/diretorio16/arquivo4359.pdf . Acesso: 10/12/2016
- [23] READ, J. Assessing English Proficiency for University Study. London/New York: Palgrave MacMillan, 2015.
- [24] RICENTO, T. Language policy and Globalization. in: COPELAND, N. (ed). Handbook of Language and Globalization. UK: Wiley & Sons, 2013,198-209
- [25] SHOHAMY, E. Language Policy: Hidden agendas and new approaches. New York: Routledge, 2006
- [26] ____________. The Power of Tests. A critical perspective on the uses of language tests. New York: Routledge, 2014.
Como citar:
MIHO, Silvia Regina Gomes; "INTERNACIONALIZAÇÃO, TESTES DE PROFICIÊNCIA EFORMAÇÃO DE PROFESSORES", p. 812-824 . In: .
São Paulo: Blucher,
2017.
ISSN 2318-695X,
DOI 10.5151/edupro-clafpl2016-064
últimos 30 dias | último ano | desde a publicação
downloads
visualizações
indexações